blog da Jac


Livro de visitas

Data: 31/01/2012

De: Fernanda

Assunto: Relação

PARA QUE SERVE UMA RELAÇÃO?
Drauzio Varela

Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.

Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo.

Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.

Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.

Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois!!

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Data: 30/01/2012

De: Fernanda

Assunto: Amor Maduro

O amor maduro não é menor em intensidade.
Ele é apenas silencioso.
Não é menor em extensão.
É mais definido colorido e poetizado.
Não carece de demonstrações.
Presenteia com a verdade do sentimento.
Não precisa de presenças exigidas.
Amplia-se com as ausências significativas.
O amor maduro tem e quer problemas, sim, como tudo.
Mas vive dos problemas da felicidade.
Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem, o prazer.
Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro.
Na felicidade está o encontro de peles, o ficar com o gosto da boca e do cheiro do outro - está a compreensão antecipada, a adivinhação, o presente de valor interior, a emoção vivida em conjunto, os discursos silenciosos da percepção, o prazer de conviver, o
equilíbrio de carne e de espírito.
O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa.
Ele vive do que não morreu, mesmo tendo ficado para depois, vive do que fermentou
criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados, cheios de sementes.
Ele não pede, tem.
Não reivindica, consegue.
Não percebe, recebe.
Não exige, oferece.
Não pergunta, adivinha.
Existe, para fazer Feliz.

Artur da Távola

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Data: 30/01/2012

De: Doidas e Santas

Assunto: Trechos da crônica de Martha Medeiros

Estou no começo do meu desespero e só vejo dois caminhos: ou viro doida ou santa.
" São versos de Adélia Prado, retirados do poema "A serenata".
Ela narra a inquietude de uma mulher que imagina que mais cedo ou mais tarde um homem virá arrebatá-la,
Como pode uma mulher buscar uma definição exata para si mesma estando em plena meia-idade,
depois de já ter trilhado uma longa estrada,
onde encontrou alegrias e desilusões, e tendo ainda mais estrada pela frente?
Se ela tiver coragem de passar por mais alegrias e desilusões e a gente sabe como as desilusões devastam ,terá que ser meio doida.
Se preferir se abster de emoções fortes e apaziguar seu coração, então a santidade é a opção.
Toda mulher é doida. Impossível não ser.
A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor,
a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar nosso poder de sedução para encontrar the big one,
aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais.
Uma tarefa que dá para ocupar uma vida, não é mesmo?
Mas além disso temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir de vez em quando que somos santas,
ajuizadas, responsáveis, e que nunca, mas nunca,
pensaremos em jogar tudo pro alto e embarcar num navio pirata comandado pelo Johnny Depp,
ou então virar louca e cafetina.
Eu só conheço mulher louca.
Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três dessas qualificações:
exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante.
Pois então. Também é louca. E fascina a todos.
Todas as mulheres estão dispostas a abrir a janela, não importa a idade que tenham.
Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota.
Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira para ver quem está chamando lá fora.

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Data: 29/01/2012

De: Patrícia Pontes

Assunto: Parabéns a todos do blog.

Poxa adorei o blog, tem de tudo um pouco. Demorei muito para conhecer, mas agora serei leitora assídua. Parabéns a equipe, em especial a minha Tia Ana Jacqueline, que sou su fã incondicional. Beijãooooo

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Data: 26/01/2012

De: fernanda

Assunto: Como se mede uma Pessoa

...A fita métrica do amor- Martha Medeiros
Como se mede uma pessoa?

Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.
Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu,
quando trata você com carinho e respeito,
quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequena pra você quando só pensa em si mesmo,
quando se comporta de uma maneira pouco gentil,
quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento,
pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas:
será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições?
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão,
e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso,
nem os músculos que tornam uma pessoa grande.
É a sua sensibilidade sem tamanho. (Martha Medeiros)

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Data: 26/01/2012

De: fernanda

Assunto: Perigos

Não estou vivendo perigosamente. Troquei o perigosamente, pelo intensamente, inconsequentemente, apaixonadamente. Não há perigo. Perigoso é a gente se aprisionar no que nos ensinaram como certo e nunca mais se libertar, correndo o risco de não saber mais viver sem um manual de instruções."

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Data: 27/01/2012

De: Jacqueline

Assunto: Re:Perigos

Uma dica maravilhosa pegando uma carona neste escrito é o filme de Coco Chanel. Acredito que retrata tudo aqui, bjs

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Data: 26/01/2012

De: fernanda

Assunto: Desculpas

Minha amiga.. perdoe a minha ausencia mas foi tbem por uma ausencia que fiquei reclusa..agora as coisas já foram retomadas e assim.. estou eu aqui de volta.

beijão

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Data: 27/01/2012

De: Jacqueline

Assunto: Re:Desculpas

Desculpas aceita. Sua ausência foi sentida com muita intensidade, mas sei que seu momento de luto tinha que ser vivido. Obrigada pelo seu retorno que só tem a abrilhantar este blog.

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Data: 22/01/2012

De: Allana Desirée

Assunto: Elogio

Esse blog é realmente fantástico!não me canso de visita-lo.Ele está realmente me ajudando a crescer espiritualmente!um grande beijo para a autora desse blog.Uma pessoa realmente de muito conhecimento.

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